Saímos da nossa zona de conforto com o objetivo de conhecer outros lugares, cultura ou idioma, mas quando chegamos a nosso destino final descobrimos que fomos levados até ali para conhecer o nosso Eu. Estar em um lugar ou país onde ninguém te conhece e descobrir que em muitos aspectos nem você se conhecia, as vezes se torna assustador. É estranho perceber que conhecemos muitas coisas, mas não nos conhecemos. Explorar nossas emoções, dosar nossos sentimentos, dar valor ao que nunca tínhamos nos atentado, conviver com uma saudade que insiste em nos trazer a memória todas as pessoas que amamos, é um desafio diário. Descobrimos que a saudade se torna um sentimento onde podemos resumir os outros. Até mesmo porque só a sinto se eu amava ou amo, gostava ou gosto ou me interessava por algo que ficou ou simplesmente deixei para trás.
Sempre achamos que conforme a regra, doutrina e todos os princípios, nossa família deve sempre nos amar, e por muitas vezes não damos valor a esse sentimento, mas quando estamos longe, distantes do nosso meio familiar sentimos e temos a real certeza do valor desse amor. Não existe e nunca terá em nenhum lugar do mundo alguém que nos ame mais do que eles. Descobrimos que amigos são bens preciosos, adquiridos conforme o tempo que dedicamos a cada um deles e quando estamos longe esse tempo é devolvido com demonstrações de carinho, palavras de conforto e a notoriedade de uma saudade recíproca.
Por muitas vezes defrontar-se com a solidão e perceber que ela é a única companhia, faz com que deixemos de ouvir a voz dos outros e passemos a perceber com mais sensibilidade a presença do Espirito Santo nos consolando e falando ao nosso coração, lá no intimo, no mais profundo da nossa alma. Então, ele começa a trabalhar nosso caráter, maneira de pensar, forma de olhar o mundo e vai alicerçando nossa fé, até mesmo quando não nos basta somente crer. E assim, começamos a crer que existem amigos mais chegados que um irmão, crer que podemos fazer a diferença na vida de alguém, crer que Deus nos ama incondicionalmente e independente de onde quer que estejamos.
Cíntia Barros.
5 comentários:
O bom é que além de aprendermos e percebermos tudo isso, temos a certeza de que Deus nos permite passar por determinadas situações para moldar o nosso caráter, nos ensinar a depender completamente Dele e nos mostrar que independente de como as pessoas sejam, nós as amamos e precisamos dela. Um abraço amiga, vc descreveu uma experiência fantástica e pedagógica... rsrsrs
Concordo com a Renata. Mas uma pergunta que me intriga ainda é PQ? por que precisamos sair de perto de pessoas que amamos para Deus trabalhar em nossas vidas? Ainda estou atras da resposta ^^
Lindo texto, Amiga! Meu orgulho! Sabe que depois de você não tem mais ninguém...hahahahahahaha
bjs
Experiência própria hein!
Me senti um pouco homenageado nesse texto, rs rs rs
Parabéns! Bjs
Stelinha, muitas vezes qndo estamos perto de pessoas amadas nos tornamos dependentes e confiantes de q ñ nos irá faltar nada, ou ate mesmo de q nada vai nos acontecer, e nem sempre damos o valor merecido a essas pessoas. E qndo as perdemos ou nos distanciamos delas é q percebemos o qndo aquela pessoa é importante pra nós. Tipo; em determinada situação, se meu pai tivesse aqui, isso ñ teria acontecido... e por aí vai. É por isso, q Deus permite q saiamos do convívio dos queridos pra aprendermos a depender completamente Dele e a amar mais as pessoas ñ nos julgando auto-suficientes e sim, dependentes uns dos outros em amor.
Bjs florzinha... amo vc!!!
Cintia Perdi teu número,encontrei a loura Kilviana só que ela não lembra mais de mim..Poxaa!!!Saudades amiga!!!Andréa Sena.
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