Quando criança muitas vezes gostamos das pessoas pelo o que elas nos dão ou fazem por nós. “se o vovô me der uma boneca, dou um beijo nele”. “se a mamãe me deixar jogar vídeo game, eu digo que a amo” e assim crescemos com esses princípios e métodos toscos de nos apegarmos primeiro ao o que as pessoas têm ou podem fazer por nós. Podemos mensurar quanto custa os bens palpáveis e virtuais, mas nunca poderemos mensurar os sentimentos, seja ele bom ou ruim.
Estamos vivendo uma realidade de apegos e desapegos tão constante que os sentimentos mais puros perderam seu valor. Tornaram-se combinação de letras e sinais do teclado. Ver um amigo na “cam”, teclar com ele no “msn” já basta, não precisa encontra-lo. E assim vamos nos apegando e desapegando conforme o site de relacionamento ou canal de conversa. Isso está nos levando ao desapego a vida. É mais fácil escrever vários “kkk” pra dizer que estou sorrindo do que sorrir na frente de um amigo, tá mais na moda mandar um emotion de uma bonequinha abraçando do que abraçar e sentir o calor e afeto do outro.
Amizades efêmeras, juras de amor que não ultrapassam um “sign out”. Parece que nosso coração se transformou em um pen-drive com pouca capacidade de memória e que rapidinho temos que deletar alguém para colocar outro sem se importar no quanto aquele alguém foi importante ou representou em nossa vida.
Com essa corrida desenfreada da tecnologia, de tudo muito imediatista, terminamos absorvendo isso de uma forma tão forte que fazemos assim também com as pessoas e com Deus. Queremos que Deus nos responda rápido, sem ‘perder’ tempo, e alguns acham que a bíblia está ultrapassada e não se enquadra mais na realidade do mundo moderno e tão desprovido de sentimentos.
Deus é o mesmo ontem, hoje e para sempre será. O amor que não podemos comprar, sentimos pela sua graça. O carinho que não podemos pegar emprestado, recebemos por sua misericórdia.
Devemos nos apegar a Deus e desapegar das coisas que não edificam que não alimentam a alma. Não posso dar amor se não o tenho. Não sentirei o prazer de abraçar se sempre uso um teclado pra expressa-lo. O avanço tecnológico é bom? Sim, claro que é, a globalização pede passagem, mas não devemos esquecer que somos humanos e fomos criados com sentimentos seja ele de amor ou só atração. Demonstrar afeto e apego no mais real sentido da palavra é tão moderno quanto o que ainda está por vir.
Cíntia Barros
4 comentários:
Amiga, lindo texto. Ele é impactante e faz muita referência ao que estamos vivendo...a geração internet. Lembra daquela frase do Israel, pois é! Muito impactante. parabéns e que Deus te der muito mais inspiração para escrever. Bjs
Pense q ela estava inspirada, show sua mensagem!
Ei agora k entre nós, de onde foi q tu copiou esse texto? rs rs rs
Tô brincando parabéns pelo texto!
Bora atualizar esse negócio né?
Muito bom.
#amei
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