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Sonhando acordada...




Você não sabe o quanto eu caminhei para chegar até aqui... Aaah, como foi difícil, as dificuldades que surgiram no intervalo de uma foto para outra foram gigantescas... Pois o fato de ter sido criada em uma favela, com poucas condições financeiras, com pais semianalfabetos e muitas vezes ouvir comentários de pessoas introspectivas, que achavam que por estudar em escola publica éramos menos capazes de conseguir o nosso objetivo e concluir um curso superior, gente autocomiserativa...enfim, tudo exigia que todos os dias eu fosse mais forte e não me permitisse recuar ou me entregar ao medo, e assim eu fiz e deu certo. Glória a Deus!

Lembro-me do dia que chegou um fotografo no colégio publico e simples que eu estudava para tirarmos a foto de “doutora do ABC”. Ele trouxe uma cadeira e essa batinha. Ali fizemos uma fila e íamos um por um tirando a foto e revezando a bata. Era simples aquele momento, mas era o reconhecimento de que eu já sabia ler e que o mundo se tornava mais entendível aos meus olhos. Mesmo sendo muito criança eu já tinha uma imagem montada em minha mente, e eu já sonhava com a montagem dessa foto, assim, do jeito que está aqui.

Sou grata a Deus que me livrou e me livra de tudo que não edifica, que não enobrece e por sempre me ajudar a reter o que é bom. Grata a meus Pais que mesmo com toda dificuldade sempre me ofereceram o que de mais precioso existe nesse mundo, cito: amor, bom caráter, respeito, honestidade e gratidão. Grata aos meus irmãos Cesar Barros, Celiane Barros e minha tia Roselia Oliveira que sempre me apoiaram e ficam felizes com minhas conquistas. Grata aos meus pastores Rachel Guimarães e Luiz Barbosa que sempre oram por mim e demonstram amor pela minha vida e pela vida dos meus familiares.

Grata a minha Gestora Cildelândia Araujo e Sr. Pires que me ajudaram confiando e acreditando que eu seria capaz. Grata a minha Orientadora e amiga Erivânia Carvalho que me ajudou e apoiou com maestria. Grata a minhas amigas de curso Flaviana Damasceno e Roberta Façanha que foram peças fundamentais para esse sonho ter sido realizado. Grata aos meus amigos Fellypy Carvalho, Stelamaris, Rafaela Alves, Renata Cruz, Rogério Segundo, Rosângela Barros que sempre acreditaram que eu seria capaz desde lá, no comecinho... Gratidão por tudo e para com todos os outros amigos que vibraram e ficam felizes com as minhas alegrias.

Sendo assim, te encorajo a continuar acreditando nos teus sonhos, a confiar que com Deus somos mais do que vencedores. Te encorajo a ver as dificuldades como um energético para nos tornarmos mais fortes. Se for para chorar quando achares muito difícil, chore, mas chore no teu quarto e de joelhos em oração, e tenha certeza que o Senhor nunca te deixará sozinho (a). Li uma frase que dizia: “Nunca desista de um sonho por causa do tempo que levará para concretiza-lo. O tempo irá passar de qualquer maneira.” No tempo de Deus você verá que deu tudo certo e verá seu sonho realizado, assim como o meu se realizou! Bacharel em Administração...o sonho continua... Deus, meu aliado!

Cíntia Barros

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Páscoa...






                        

"De olhos vermelhos, de pelo branquinho..." Isso é musica de Páscoa? Claro que não! Essa musica tá mais para Hello Kitty com conjuntivite! Se na Páscoa do comércio coelho coloca ovos, então lembrei-me dos meus amigos com ovinhos de codorna, tudo a ver também, não achas? #not! E o coelhinho, o que trouxe para mim? Gordura, celulite...espinhaaas! rsrsrs

Chocolate é bom? Sim, claro que é! Mas Jesus é muito melhor, Ele é vida, paz, amor... A história da Páscoa é assim: a Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo.

A décima praga, porém, foi fatal: a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebreia, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga.

A carne do cordeiro deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.

Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebreia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo. O sacrifício de Cristo nos trouxe VIDA! Então, páscoa também é VIDA!

E esses ovinhos de codorna? São de verdade, estão crus e se colocar pra chocar, nasce codorninhas ;o) Isso é VIDA! FELIZ PÁSCOA A TODOS! QUE A PASSAGEM DA PÁSCOA SEJA LEMBRADA ASSIM: CRISTO, NOSSO ALIADO!


Cíntia Barros 


         
                    
                  

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Isso é real



Olhei para minha coleção de moedas e cédulas antiga e fiquei pensando...o que realmente tem valor? Observei a quantidade de dinheiro que devido ao tempo, troca de lideres, inflação... Enfim, todas as influências que fazem com que ele perca seu valor inicial ao ponto de não servir para nada, apenas para coleção de alguém, como eu. 

E percebo que muitas vezes trocamos “coisas” imensuráveis, pelas mensuráveis. Troca injusta, não achas? Achamos que isso é o máximo, mas estamos sinceramente enganados. Todos os dias em nossa busca direta ou indireta pelo dinheiro, expresso assim, porque conheço muitas pessoas que não são felizes em suas profissões, mas que única e exclusivamente pelo dinheiro permanecessem lá, se torturando e deixando de lado o que realmente tem valor, a paz interior. Trocam o que é imensurável pelo o que mensurável. Não posso deixar de citar a violência que tem se tornado algo frequente em nossa sociedade, porque a vida está perdendo seu valor, mata-se por um celular, um carro e até por uma moeda de real. Que triste relato, mas é fato nos dias atuais.

 Pessoas que se corrompem se achando o esperto(a) com praticas desonestas, deixando de lado princípios e virtudes que os enobrecem e que outrora eram primordiais em suas vidas. Claro que não estou defendendo a pratica de deixar tudo de lado e viver “só de amor”, sem trabalho. Sei sim que precisamos trabalhar, que o dinheiro é necessário em nosso dia a dia, mas sei também que isso não deve ser a razão de nossas vidas, o foco, o alvo. Não, claro que não! É necessário internalizarmos todos os dias que pessoas valem mais do que coisas, que amor não se compra, mas se cativa, se doa. E como diz um ditado popular: mais vale um amigo na praça que dinheiro no caixa.

Aquele que se doou, que foi e é Rei, que morreu por mim e por você nos deixou uma lição de amor, e que nesse período de pascoa, a gente possa refletir e analisar no que realmente tem valor para nós. A vida é o nosso bem mais precioso. Valorizemo-la! 

Cintia Barros

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Convivências...relacionamentos...



Chega uma hora que o que mais queremos é não sermos reféns dos modos de como devemos nos relacionar que a sociedade impõe. As redes sociais foram chegando e chegando e agora estamos todos presos nessas redes que cada vez mais nos isola defronte a um celular ou computador. 

Tudo tem que ser registrado, publicado... e o que mais importa são as curtidas, os comentários. As pessoas que estavam ali, o momento magico que foi aquele da foto já não tem mais importância do que as caras e bocas que serão comentadas em fração de segundos.

Parece até que a felicidade que é de dentro para fora, só precisa ser apresentada superficialmente em fotos sorridentes e frases que em nada relatam o que realmente o coração sente. Amores e relacionamentos efêmeros que antes mesmo dos familiares saberem que está sendo iniciado, o status nas redes sociais já deve está atualizado e acompanhado de textos que até parecem ser de amor profundo, mas não passam de paixões efêmeras que não suportam a um comentário de parabéns de uma ou um ex-namorado(a).

A vida parece que corre em um ritmo mais acelerado.  O dia continua tendo 24h, mesma quantidade de horas que tínhamos quando não existia internet, celulares..., e ainda sim, visitávamos mais os amigos, íamos com mais frequência à praia, liamos mais livros, brindávamos todos os dias a vida sem a necessidade de tirar  fotos e mostrar para todos.

Relacionar-se virtualmente é bom, é ótimo, mas precisamos entender que isso não é regra para aproximação de gente, pessoas. Gente gosta de abraço, toque, cheiro, beijo, gosta de gente. É simples. Por mais que alguns nerds não concordem, e achem que se limitar a maquinas já aproxima até demais, afirmo que o olhar face to face, cara a cara tem muito mais valor que facebook to facebook.

 Não existe uma pessoa nessa terra que tenha nascido de uma maquina, nasceu de gente, foi gente mesmo. Por isso existe a necessidade primordial de nos relacionarmos pessoalmente.  Nunca, jamais uma frase de “um forte abraço” vai substituir aquele abraço caloroso que é dado com o contato físico.

Contudo, esse não é só mais um texto com palavras combinadas que poderá ajudar aqueles que estão lendo, claro que não. Resolvi escrever, porque sou tão vítima quanto você. Reconheço que as redes sociais me ajudam a continuar com laços de amizades que devido à distância, tempo e dinheiro me limito a apenas trocar mensagens e enviar fotos para mostrar que estou bem. Confesso que gosto de trocar mensagens, receber curtidas, comentários, ajudar e ser ajudada virtualmente.

O que me incomoda é como as coisas estão caminhando, como as pessoas que não tem conta em uma das redes sociais são isoladas e quase que excluídas de todo e qualquer interação, convivências que são combinadas apenas virtualmente, me incomodo de como o isolamento cresce na medida em que aumentamos o número de amigos em nosso circulo de amizade, o que na verdade deveria ser o contrário. 

Acredito que quase todos se não todos já se sentiram só, mesmo quando todos os amigos estão online. Pois é, o pior tipo de solidão é aquela que experimentamos em meio à multidão. Mas você pode até pensar assim: esse tipo de solidão pode ser sentida quando estamos com todos os amigos do lado. Sim, também sei disso, mas quando nos sentimos só com pessoas do lado, aqueles que percebem podem tentar lhe ajudar ali, sem que você consiga maquiar tal sentimento. Online é bem mais difícil de perceber, porque posso digitar muitos “rsrsrsrsrsrs” e dizer que estou sorrindo, quando na verdade não movimentei sequer um músculo do rosto para expressar a gargalhada digitada.  

Estaria sendo mentirosa se aqui escrever que vou excluir meus contatos sociais e sair visitando a casa de todos os meus amigos, infelizmente as redes sociais é um mal necessário, mas também é um bem agregador de facilidades para a manutenção dos relacionamentos com amigos e familiares, é networking para a vida profissional e um meio pelo qual também podemos conhecer mais o comportamento das pessoas, suas necessidades e anseios.

Espero que assim como eu parei para refletir um pouco acerca do assunto, você também reflita e que nós consigamos aproveitar o que a globalização nos oferece, mas que seja de forma sadia, sem vícios, isolamento e acima de tudo,   que isso nunca nos afaste da presença de Deus, da busca pelo Senhor. Ele não tem redes sociais, mas deseja todos os dias trocar mensagens conosco, partilhar alegrias e curtir conosco todas as bênçãos que ele tem para a sua e para minha vida.


Cintia Barros

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