É..., então... Lá fora parece que as coisas acontecem,
que as horas realmente passam e as pessoas são felizes. Vamos lá, diga-me se o sol
continua brilhando, se o mar continua com suas ondas a ir e vir, se a areia
ainda tem aquelas pedrinhas que às vezes machuca..., e a brisa do vento,
continua soprando no rosto? As pessoas ainda conseguem sentir pesar pela dor do
outro?... De tanto procurar a felicidade, enclausurou-se dentro de si e esqueceu-se
de ser feliz.
Felicidade é uma questão de ser, estar, sentir
o amor de Cristo. Amar a vida como ela se apresenta em nosso palco chamado dia.
E como em um espetáculo circense, quem torna o palhaço engraçado é a plateia,
permitindo-se sorrir com o que é exibido e não se prendendo a maquiagem
perfeita ou a estrutura do palco, mas sim focando o pensamento em um só
objetivo, encantar-se com a apresentação do dia.
Afinal, de nada valeria se o palco fosse
perfeito e a maquiagem deslumbrante, mas o palhaço não fosse engraçado e a
plateia não estivesse disposta a sorrir. Como em um espetáculo que se repete
varias vezes, assim é nossa vida. Tem dias que parece que está acontecendo tudo
igual ao dia anterior, mas a forma como agimos e encaramos as situações é que
faz toda a diferença.
Em I Cor 13 está escrito que “... se não tiver amor,
de nada adiantaria...” e se Deus é amor, sem Cristo nada realmente tem valor.
Sendo assim, para sermos felizes, não precisamos buscar a felicidade em outros
caminhos, prazeres ou em qualquer outra coisa que alguns consideram primordial
na vida.
Basta buscarmos a Cristo e encararmos a vida
como se em seu espetáculo, estivesse nosso dia no palco e a plateia fosse eu e
você sempre dispostos, abertos, entregues a deslumbrar-se com a essência da
verdadeira felicidade que só Cristo nos permite ter.
Cintia Barros